domingo, 30 de outubro de 2011

Os 4 Pilares da Educação - Rubens Alves









Professores Ensinando Alunos


A vitória do BÊ-A-BÀ



     A discussão é antiga. De um lado estão os defensores do Método Global Construtivista de Alfabetização e do outro os entusiastas do Método Fônico.
Historicamente, o Brasil tem recorrido mais ao primeiro do que ao segundo na hora de ensinar as crianças a ler. Não sem a oposição ferrenha dos entusiastas do Método Fônico, que acabam de ganhar um poderoso aliado na disputa pela prevalência entre educadores.
    A Academia Brasileira de Ciências com base em 75 estudos internacionais que mostra entre outras coisas a maior eficiência do Método Fônico.
A dificuldade que o jovem brasileiro tem para ler, demonstrada em testes nacionais e internacionais, pode ser um indicativo dos problemas do Método Construtivista, o mais usado atualmente. Além disso, estudos científicos com base em análises por ressonância magnética e neuropsicologia durante a alfabetização comprovam que começar ensinando os fonemas e seus correspondentes gráficos, como reza o Método Fônico, amplia a capacidade de leitura da criança. O raciocínio é simples: para
     Aprender a dirigir você não começa na Avenida Paulista na hora do rush, exemplifica Fernando Capovilla”È mais ou menos isso que os partidários do Método Global Construtivista apregoam,enquanto nós queremos começar na rua tranqüila ,com orientações diretas até que se construa segurança.”
    Experiências do Método Fônico em países como os Estados Unidos e a França também são lembrados pelos partidários do sistema.
Para os defensores do Método Construtivista, porém, a questão é mais complexa. ”Sabre ler não indica, obrigatoriamente, que se compreende o que se está sendo lido. ’Ressalta Claudemir Belintane,professor na área de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa.para ele ,quando se fala em alfabetização é preciso se levar em contya muito mais do que fonemas ou grafismo.e o Método global Construtivista ,por princípio, inclui o universo do aluno.Na prática ,o dia a dia da escola vai além das disputas acadêmicas.”Nós professores fazemos o que é possível”,admite Maria Isabel Azevedo Noronha,docente e presidente do Sindicato dos trabalhadores do Ensino oficial do Estado de São Paulo “e eu não conheço nenhum método que dê conta sozinho a Alfabetização. 

                 . .Fontes: Claudemir Belintane,professor da Faculdade de Educação da Universidade de de São Paulo;Maria Isabel Azevedo Noronha ,professora de português  e presidente do sindicato dos professores  do Ensino oficial de São Paulo.